O novo projeto da Sony Computer Entertainment é o Wonderbook – Book of Spells, o ‘livro-jogo’ que contou com a colaboração de J.K. Rowling e que terá seu lançamento no mercado nesse segundo semestre. Com sua realidade aumentada, os players poderão participar como nunca antes de um jogo, enquanto leem as novas histórias escritas pela autora.
O gerente geral da Sony na América Latina, Mark Stanley, em uma entrevista ao site da VEJA, revelou que a nova aposta no mundo dos games terá lançamento simultâneo em todas as Américas e chegará ao Brasil, em português, às vésperas do Natal.
“Esta será uma nova maneira de engajar os jovens através de um recurso imersivo capaz de mudar a experiência de contar histórias”, diz o executivo.
A entrevista foi realizada na semana passada, no Los Angeles Convention Center, onde aconteceu a E3 2012.
[...] O acessório Wonderbook e o livro digital Book of Spells, de J.K. Rowling, serão lançados no Brasil?
O Wonderbook é um novo periférico que vai funcionar como leitor digital para o PlayStation 3. Ele vai usar o Move, o sensor de movimento do console, para explorar recursos de realidade aumentada e seu principal objetivo é engajar um novo público. O primeiro título, o Book of Spells, foi baseado na saga de Harry Potter, e é fruto de uma parceria de J.K. Rowling com a Sony. Ele estará disponível no Brasil, em português, no mesmo dia em que será lançado nos Estados Unidos. Ainda não fechamos uma data, mas isso deve acontecer no segundo semestre. [...]
Em uma outra entrevista, Andy House, presidente da Sony, contou ao The Financial Times como surgiu a ideia do Wonderbook e o quanto Rowling está entusiasmada com a novidade:
“Acho que foi uma progressão natural, inicialmente a partir do EyeToy e, em seguida, foi construído um pouco de força considerável em Realidade Aumentada – você pode se lembrar do EyePet e Invizimals, que eram realmente agradáveis às crianças, franquias que tiraram proveito da tecnologia AR e, em seguida, foi um passo natural para dizer: e se nós combinarmos essa idéia com algum tipo de periférico físico? E a intuição era de que a interface mais natural que todos conhecemos e gostamos é um livro. Ao mesmo tempo, tivemos a parceria com J.K. Rowling derivada do site interativo Pottermore, onde eu já estava envolvido. Era uma forma de evoluir, nós construímos uma boa relação com Michael Denny, que administra os estúdios Sony no Reino Unido e estava procurando maneiras de estender a parceria, ele disse que eles tiveram essa idéia em torno de livros e da leitura, assim como da utilização de Realidade Aumentada. O passo seguinte foi trazê-lo à atenção de J.K. Rowling e ela ficou muito entusiasmada. Ela era maravilhosa para nos guiar em uma determinada direção. Sua visão era de que o texto é importante nas informações do Livro dos Feitiços. Queríamos ter essa interação com o próprio texto, que está sendo entregado às crianças para desfrutar da experiência de leitura e receber algo depois disso. O fato de que Rowling tem estado muito entusiasmada com o novo conteúdo que ela está criando é um grande testemunho da força do que temos conseguido.”
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